terça-feira, agosto 15, 2017

De Chaves à Suiça... É rumo ao Penta!

Ontem foi dia de Benfica! É sempre uma grande emoção ver o Benfica ao vivo, já que a maior parte das vezes está tão longe e só se pode assistir pela televisão. Mas ontem estavam tão perto que não se podia faltar. A bonita cidade de Chaves teve mais encanto vestida de vermelho e branco. O estádio estava cheio. A minha bancada reservada a adeptos do Benfica estava a abarrotar. Tinha mais pessoas que lugares. É lamentável fazerem isso pois cobram-se bem pelos bilhetes. Pelos vistos ainda encaminharam para lá alguns adeptos do Benfica que tinham lugar para a central. Não lhes foi permitida a entrada nessa bancada com adereços benfiquistas. Quando vou à Luz vejo pessoas com adereços dos adversários, inclusive Sporting e Porto, e não lhes é negada a entrada. E no Benfica - Chaves da última época lá se viam adeptos do Chaves no meio dos benfiquistas e ninguém lhes impôs limitações. Fica-lhes muito mal. Quando muito separavam os adeptos dos dois clubes na bancada. Aquilo nem tem lugares marcados. Enfim, lamentável!


Quanto ao jogo... Muito sofrido mas merecido, Benfica! Gostei da atitude da equipa e fomos superiores. O Chaves estava forte e concentrado na defesa, rápido e feroz no contra-ataque. A primeira parte foi bem disputada com ocasiões para ambos os lados. Na segunda parte houve muito mais Benfica. O Chaves já reagia menos. Defendia, queimava tempo e Jorge Sousa permitia. O super-dragão fez o que pode para condicionar o jogo ao Benfica do início ao fim. Aquelas paragens para se refrescarem foram o máximo num jogo à noite. E os jogadores do Chaves à medida que o tempo passava estavam sistematicamente a atirarem-se ao chão, já jogam à Luís Castro. O guarda-redes então, em cada pontapé de baliza esticava-se, e muito, na demora com Jorge Sousa a fazer de conta que nem estava lá. Mas o Benfica não desistia e nós também não. Continuamos nas bancadas a apoiar e a acreditar que era possível. E foi. Que explosão de alegria! Foram 92 minutos a aguentar o coração que palpitava cada vez mais rápido. Foi Seferovic quem o fez libertar toda a emoção acumulada.

Fez-se justiça. O jogo só acaba quando o árbitro apita. Tanto tempo queimaram que já não tiveram tempo para reagir. Normalmente quem joga para o empate perde, já deviam saber isso. E aquele que mais tempo dispensou acabou a sofrer um golo pelo meio das pernas. É assim meus amigos. Pode ser que tenham aprendido alguma coisa. Nós somos Tetracampeões, não nos rendemos à primeira dificuldade. Lutamos e acreditamos do início ao fim. Somos o Benfica e nada nos vai parar, "É rumo ao Penta!"


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