O Benfica tem agora as contas da Liga dos Campeões bem mais fáceis: ou ganha os três jogos ou estará fora dos oitavos de final. Assim a matemática fica mais simples. Sem estes resultados e caso não perca o jogo de Telavive, estaria certo o cenário na Liga Europa, ou seja a Europa está aí, falta saber onde. Perdemos com o Lyon porque os franceses foram melhores, não valerá fugir a essa realidade, e no caso de conseguirmos passar aos oitavos de final sempre será de esperar um adversário com valia em excesso para qualquer equipa do nosso futebol. Por vezes há surpresas e nós regozijamos, mas convém saber que são surpresas.
O Benfica que pode e deve aspirar hoje a ser a melhor equipa do futebol português, não é das melhores equipas do futebol europeu, embora deva fazer o caminho sustentado de lá se aproximar. A realidade só pode incomodar quem a não vê, ou aqueles que noutras paragens insistem em viver na ficção. Por mim espero do Benfica uma serena e gradual melhoria, como tem acontecido nos últimos anos.
Novembro só será determinante para o futuro do Benfica, se ganharmos os dois jogos em falta de Outubro (Portimonense e Paços de Ferreira).
Segunda-feira passada no almoço com o embaixador do Chile, o camarote da Luz estava decorado com o número 33, alusivo ao número de mineiros resgatados do fundo da mina. Pois em época de crise era boa a economia caso se pudesse utilizar a decoração para o número de títulos de campeão nacional: 33 é mais que um número é um objectivo.
O estádio Algarve costuma ser talismã, e já embalamos lá para várias conquistas. Contra o Estoril para o título de 2005, contra Sporting e Porto para duas Taças da Liga.
Olegário continua imparável, merecedor de outra homenagem, arbitragem menos conseguida na Taça de Portugal, e expulsão de um jogador do Auxerre em aquecimento no jogo da Liga dos Campeões. Haja personalidade, num imitador de Quim Barreiros.
In Jornal A Bola
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