Ontem aconteceu aquilo que não podia acontecer. Aquilo que todos nós, benfiquistas, dizíamos que não poderia mesmo acontecer. Dizíamos que era obrigatório impedir que acontecesse. Mas... aconteceu.
Senti uma tristeza e uma desilusão tremenda. Uma dor profunda.
Ser benfiquista sempre foi e é um orgulho. E sei que ser do Benfica é ser diferente. É ser do Maior Clube do Mundo! Somos milhões! Mas de vez em quando dão-nos estes desgostos. É tão difícil de os aguentar. E a noite de ontem foi muito difícil de aguentar. Nós não merecíamos...
Ontem era o último jogo do campeonato que precisávamos de ganhar. Tínhamos que salvar a nossa honra. O Campeonato já estava perdido. Eles iam festejar mais tarde ou mais cedo. Mas cabia-nos impor-lhes a primeira derrota no campeonato ou pelo menos adiar-lhes a festa. Deixar que festejassem na nossa Catedral foi mau de mais.
O que se pedia era que os nossos jogadores encarassem o jogo com atitude, com garra, com alma e Mística benfiquista. Podiam não conseguir o objectivo, mas tinham que deixar tudo em campo. E não foi isso que aconteceu. Poucas foram as excepções, como Coentrão, Luisão ou Saviola. Mas será que não lhes passaram a mensagem da importância de não perder este jogo? Ou foram eles que não souberam interpretar essa mensagem? Como se sentiram após o apito final? Coentrão era o rosto da desilusão, era o nosso rosto. Já outros, como Roberto, são a cara do fracasso. Esta época começou mal e acabou da pior maneira. Entregámos o título ao nosso pior rival em nossa casa. Todos sabemos como eles ganharam muitos jogos, como tiveram sempre tudo a favor deles, mas ontem nós tínhamos que honrar a nossa camisola. E infelizmente perdemos por culpa própria. Isso é o que mais me entristece.
No final do jogo, só sei que se apagaram as luzes. Mas, pelo que vi, não foi um apagão total. Certamente que não estavam à espera que lhe estendessem a passadeira e deitassem foguetes. Não tem que ser o Benfica a financiar a sua festa. Chamem-lhe mau perder ou que quiserem. Mas não somos obrigados a alimentar-lhes o ego. Ainda por cima quando começaram a subir balizas e os adeptos a arrancar cadeiras e arremessá-las para quem saía do Estádio. Depois não quis ver nem ouvir mais nada. Já soube que houve confrontos com a polícia. Mas não me vou pronunciar sobre aquilo que desconheço. Lamento se houve atitudes menos dignas por parte de adeptos benfiquistas. Se queremos continuar diferentes não podemos descer ao nível deles. Todos sabemos que é fácil falar. Estar continuamente a ser atacados e ver que ninguém é punido é revoltante. Mas a vingança pelos mesmo métodos nunca pode ser uma solução.
Depois da última noite, enquanto benfiquista, resta-me levantar a cabeça e pensar já no próximo jogo, quinta-feira para a Liga Europa. Quero acreditar que equipa técnica e jogadores, assim como também dirigentes, vão tirar as respectivas ilações da facada no peito que sofremos ontem.
Espero sinceramente que as próximas competições sejam encaradas, não só, com profissionalismo, mas sempre conscientes da Mística! O Benfica é ENORME! Só quem estiver à altura de sentir essa grandeza o pode representar!
Senti uma tristeza e uma desilusão tremenda. Uma dor profunda.
Ser benfiquista sempre foi e é um orgulho. E sei que ser do Benfica é ser diferente. É ser do Maior Clube do Mundo! Somos milhões! Mas de vez em quando dão-nos estes desgostos. É tão difícil de os aguentar. E a noite de ontem foi muito difícil de aguentar. Nós não merecíamos...
Ontem era o último jogo do campeonato que precisávamos de ganhar. Tínhamos que salvar a nossa honra. O Campeonato já estava perdido. Eles iam festejar mais tarde ou mais cedo. Mas cabia-nos impor-lhes a primeira derrota no campeonato ou pelo menos adiar-lhes a festa. Deixar que festejassem na nossa Catedral foi mau de mais.
O que se pedia era que os nossos jogadores encarassem o jogo com atitude, com garra, com alma e Mística benfiquista. Podiam não conseguir o objectivo, mas tinham que deixar tudo em campo. E não foi isso que aconteceu. Poucas foram as excepções, como Coentrão, Luisão ou Saviola. Mas será que não lhes passaram a mensagem da importância de não perder este jogo? Ou foram eles que não souberam interpretar essa mensagem? Como se sentiram após o apito final? Coentrão era o rosto da desilusão, era o nosso rosto. Já outros, como Roberto, são a cara do fracasso. Esta época começou mal e acabou da pior maneira. Entregámos o título ao nosso pior rival em nossa casa. Todos sabemos como eles ganharam muitos jogos, como tiveram sempre tudo a favor deles, mas ontem nós tínhamos que honrar a nossa camisola. E infelizmente perdemos por culpa própria. Isso é o que mais me entristece.
No final do jogo, só sei que se apagaram as luzes. Mas, pelo que vi, não foi um apagão total. Certamente que não estavam à espera que lhe estendessem a passadeira e deitassem foguetes. Não tem que ser o Benfica a financiar a sua festa. Chamem-lhe mau perder ou que quiserem. Mas não somos obrigados a alimentar-lhes o ego. Ainda por cima quando começaram a subir balizas e os adeptos a arrancar cadeiras e arremessá-las para quem saía do Estádio. Depois não quis ver nem ouvir mais nada. Já soube que houve confrontos com a polícia. Mas não me vou pronunciar sobre aquilo que desconheço. Lamento se houve atitudes menos dignas por parte de adeptos benfiquistas. Se queremos continuar diferentes não podemos descer ao nível deles. Todos sabemos que é fácil falar. Estar continuamente a ser atacados e ver que ninguém é punido é revoltante. Mas a vingança pelos mesmo métodos nunca pode ser uma solução.
Depois da última noite, enquanto benfiquista, resta-me levantar a cabeça e pensar já no próximo jogo, quinta-feira para a Liga Europa. Quero acreditar que equipa técnica e jogadores, assim como também dirigentes, vão tirar as respectivas ilações da facada no peito que sofremos ontem.
Espero sinceramente que as próximas competições sejam encaradas, não só, com profissionalismo, mas sempre conscientes da Mística! O Benfica é ENORME! Só quem estiver à altura de sentir essa grandeza o pode representar!
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